É lamentável que não seja sensato escrever somente na última etapa da vida, uma vez que não é possível defini-la previamente… Sartre tem razão quando diz que “l’homme est ce qu’il se fait”, e que portanto o ato é o responsável por materializar o gênio, por efetivar potencialidades que, sem a ação, acabariam desperdiçadas. O ato é o esforço voluntário que transforma faculdades em realidade; pelo que faz distingue-se um homem de outro; Dante foi e tornou-se Dante compondo versos, Shakespeare obrando peças; e assim, embora a conclusão possa conduzir a resultados infelizes, não há negar que o mais importante é o agora.