Quando se vence o medo da morte e se passa a olhá-la com benevolência, as linhas que se escreve saem carregadas de um novo valor. Se a ignoramos, podemos ser iludidos e adotar um objetivo falso para escrever; podemos nos esquecer do verdadeiro valor das letras. Mas se a encaramos, se a aceitamos e se passamos até a estimá-la, o ato da escrita toma algo de transcendente, e encara-se o trabalho como aquilo que de mais nobre se pode fazer.