Tão divertido quanto conscientemente violar todos e cada um dos ditames da nova polícia da linguagem é desagradável e penoso observar aqueles que a ela se curvaram. É divertido porque relembramos, a cada transgressão, do estúpido de tais ditames; e divertido porque manifestamos a nossa insubmissão à tolice. Quando, porém, acompanhamos o inverso noutra consciência, o que vemos é alguém que, por medo ou para agradar, sacrificou aquilo que lhe deveria ser o mais valioso: a liberdade. Menos que irritação, causa-nos pena observá-lo…