Uma das maiores dificuldades inerentes da investigação da realidade é harmonizar a consciência da insignificância individual com a necessidade individual de agir. A primeira vem automática, quando se contrasta o tamanho e a complexidade do universo com as possibilidades daquele que o observa. Porém, admitindo-se o ser, admitindo-se o irrevogável do ser, tem de se admitir também um motivo, uma necessidade. Daí a conclusão: é-se quase nada, o que se faz é quase nada, mas é-se porque é força ser e fazer.