Utopia é tornar-se um completo desconhecido. Acordar numa metrópole e sair à rua sem que um bom-dia interrompa o fluxo matinal do pensamento. Pela tarde, a liberdade para que a mente continue o seu próprio caminho em silêncio e, pela noite, a paz para pensar. Nenhuma ligação, nenhuma troca de palavras, nada. Impossível, é claro. Do contrário, não haveria de idealizar paraíso nenhum.