Vai-se outro ano, e mais um punhado de páginas prontas para envelhecer. É prazeroso despegar-se e abandoná-las, esquecê-las, e assim livrar-se da obrigação que a elas acorrentava. Mais do que isso: é prazeroso ver que, agora, é o hábito aliado, e já se foram as incertezas e oscilações pregressas. Há um corpo que se amplia, se completa; e apenas por havê-lo pode-se distanciar e apreciar melhor as páginas recentes. Estabilizou-se a empolgação em bom nível, e o futuro menos preocupa que o presente. Basta continuar…