A multidão é essencialmente covarde

A multidão é essencialmente covarde

Sempre que me deparo com a agressão em massa contra um indivíduo noto, em primeira instância, a desigualdade do combate. Foi-se o tempo dos duelos; foi-se a noção de que a honra, mesmo aviltada, exige o combate leal. A multidão é essencialmente covarde por valer-se da opressão numérica. Constato que, ainda que o indivíduo tenha feito qualquer coisa de condenável, eu jamais serei capaz de urrar vendo-lhe a cabeça a rolar. Rechaço, sempre e obrigatoriamente, o berro repugnante da multidão. Nunca estarei ao lado da turba impessoalizada, do somatório de covardes que se escondem sob a máscara de uma “causa comum” para agredir.

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