A gritaria coletiva, iludindo sobre as grandes questões da vida, joga areia no espírito humano e desvia-o do essencial. O sujeito que passa os dias distraindo-se e julgando importantes problemas de segunda categoria, quando atingido violentamente por uma grande questão, perde o controle: simplesmente não se preparou. Para saber lidar com os grandes eventos, não se deixando agir estúpida e impulsivamente quando surpreendido, é necessário reflexão prévia e regular. E a reflexão, por sua vez, exige o distanciamento da gritaria coletiva. Ultrapassando a fronteira do julgamento, a análise individual do rebanho acaba inspirando uma gigantesca compaixão…