A fama nunca deixa de acorrentar e corromper

A fama nunca deixa de acorrentar e corromper

É desolador constatar que a fama nunca deixa de acorrentar e corromper. Exceções são raríssimas. E a consequência disso é que o sucesso, ainda que merecido, chega para destruir. Vasculha-se o passado e se lhe descobre a carência de ídolos autênticos, ídolos que, ascendendo, mantiveram-se fiéis a si mesmos. E assim encerram biografias descrevendo rascunhos lamentáveis de personalidades que se permitiram ofuscar.