Entupo-me de Cioran e percebo a enorme distinção daquele que se propõe a encarar as grandes questões frontalmente e com sinceridade. A filosofia está saturada de vaidosos cujas obras manifestam o interesse único em provar-lhes ao mundo a inteligência. Quando contrapostas, de um lado, a obsessão em provar falhas lógicas em sistemas alheios e substituí-las por um raciocínio “superior” e, de outro, a manifestação desesperada de alguém que, com todo o espírito, procura o alívio para questões que o atormentam, notar que há diferentes níveis de filósofos chega a ser um insulto. Há, isso sim, filósofos sérios e brincalhões.
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