Deveria bastar ao homem a certeza…

Deveria bastar ao homem a certeza de que é possível sentar-se, solitariamente, e experimentar nas letras uma realidade diferente da exterior, para que seu espírito se descolasse das angústias porventura geradas por esta. A partir do momento em que se compreende quão longe se pode chegar pela mente, a exuberância de possibilidades torna-se um lenitivo potente para a frustração proveniente das urgências, das necessidades e das amarras do mundo material.