A solidão absoluta, quero dizer: saber-se o único e último dos homens, seria insuportável. Somente essa, e somente nessa hipótese. Não é o caso, quanto mais considerarmos a literatura. Um único livro é fonte de companhia eterna, uma vez que a literatura estabelece um diálogo real e profícuo entre leitor e autor. Escrever para dialogar com leitores? Para ser lido no futuro? Motivações desnecessárias… Escrever é dar a sequência necessária ao diálogo iniciado na leitura. Diálogo que, por si só, não permite jamais nos classifiquemos como “sós”.
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