Um sujeito comum não se mata por um problema matemático, nem por sua incompreensão da termodinâmica. Talvez o faça um físico, desde que tal problema, para ele, tome cunho existencial. Mas o sujeito comum, assim como o físico, mata-se após uma grande perda financeira, afetiva, ou após uma decepção amorosa. Percebe-se, aqui, um traço comum entre ambos, ou um problema que a ambos atinge. Sucede que esse problema, exposto pelas mais variadas maneiras, é o problema central da existência humana. E não posso deixar de notar, entre todas as mentes mais brilhantes da história, a minha predileção por aquelas que foram capazes de enxergá-lo.