Não tendo companhias, convém andar só

Não tendo companhias

Consta no Dhammapada: não tendo companhias, convém andar só. E grave será o erro do homem superior que desleixar a recomendação. Não podendo rodear-se de espíritos mais nobres, — ou, ao menos, semelhantes, — terá de optar pela solidão ou pela destruição de si mesmo. Se arrisca uma conciliação impossível, se cede ao instinto gregário em vez de anulá-lo, então verá, seguidas vezes, suscitar-lhe as manifestações infames que caracterizam os espíritos inferiores, a culminar num estado em que já se lhes não distinguirá. Conseguintemente, terá neutralizadas as potencialidades e, reste-lhe um resquício de tino, terá de encarar as próprias escolhas — quando já não for possível revertê-las — com a mente tomada de arrependimento e frustração.