O moralista é alguém que engole pedras e, não podendo digeri-las, sente-as a rasgá-lo por dentro num percurso doloroso que se converte em gemidos literários. Deles nada se ganha, a não ser a constatação de que ocorreram e novamente ocorrerão. Nada pode o moralista contra as pedras, e parece haver algo em si que o impele a comê-las uma e outra vez.