O que jamais deixa de impressionar…

O que jamais deixa de impressionar é sair, de berço estéril, uma natureza extraordinária, que se eleva como sem estímulos e a partir de si mesma, sobrepujando-lhe completamente as circunstâncias. Em casos precoces, o fenômeno beira o inexplicável. A ocorrência mais frequente, porém, nem por isso deixa de impressionar. Nesta, uma análise atenta sempre evidencia a atuação de uma como força centrípeta, que com maior ou menor intensidade direciona, para não dizer impele, à vocação e à resolução de externalizá-la. Desta forma, parece sempre o processo culminar num ponto a partir do qual o passado torna-se estranho mas justificado, embora permaneça um mistério a origem de tão decisiva motivação.