“Nada desordena o pensamento como um acesso de raiva.” Não é só a tranquilidade que se perde, mas a construção de longos esforços, de longo aprimoramento que materializa-se num estado aparentemente estável, desmorona inteira e abruptamente. É o progresso mental que retorna à estaca zero. Disto, é repetir todo o processo. Asseguram os budistas que uma vida inteira de meditação perde-se num destes impulsos. Se não é assim, o certo é que estragam antes e depois. Oh, tristeza! Oh, vontade de chorar!
Raiva, raiva…
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