Se temos a forma como um meio, — e não como um fim, — e a técnica como expressão de uma individualidade, é preciso admitir um certo relativismo quanto à qualidade estética de uma obra. Melhor dizendo: embora muitos tenham tentado fazê-lo, não é possível estabelecer, em arte, critérios rígidos e universalmente aplicáveis para julgar uma obra. Especialmente quanto à técnica, não é raro vermos artistas de primeiro escalão parecerem cultivá-la de maneira antagônica, deixando óbvio, portanto, que este “como” é válido enquanto potencializador de uma individualidade que, esta sim, é medida razoável da grandeza de uma obra.