I- Não se consegue, definitivamente, muito mais que saber o assunto de um livro ao executar as técnicas que se convencionou chamar de “leitura dinâmica”. Diria que este tipo de leitura é exatamente o que Mortimer Adler chamou, em How to read a book, de “leitura inspecional” — a primeira de três leituras que devem ser feitas em um livro.
II- Livros devem ser lidos vagarosamente, com calma, enquanto se anota observações e destaca-se trechos. Um bom livro só se entrega com esforço.
III- Vale a recomendação de Rodrigo Gurgel: nunca se deve avançar no livro se algo não foi compreendido. Deve-se voltar e reler quantas vezes forem necessárias.
IV- A “leitura dinâmica”, entretanto, pode ser usada a decidir se um livro merece ou não a leitura.
V- Releio os tópicos acima e percebo: nada há de novidade; tudo já foi dito e repetido exaustivas vezes por bons leitores. Por que, pois, ainda se fala em “leitura dinâmica”?
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