Tudo quanto é vivo morre…

Tudo quanto é vivo morre

Compreenderam os budistas a mecânica deste mundo, onde tudo quanto é vivo morre, ainda que lentamente, ainda que disfarçadamente mediante um ciclo inevitável. Admira, pois, que seja tão difícil defrontar a morte como episódio natural e necessário. Colocar pedras sobre o passado: eis a rara virtude, também chamada maturidade, que não é senão a capacidade de aceitação do presente. Tudo está sempre em movimento, todo estado é necessariamente transitório, morrerá o que hoje vive e o que foi não é…