A sina do intelectual

A sina do intelectual

O intelectual tem de ser imprevisível, ou não será digno do epíteto. Se o leitor, em contato com o título de uma obra ou de uma crônica, for capaz de predizer-lhe o conteúdo, então o autor estará morto, mergulhará no desinteresse. Digo o óbvio, é confrontar com os exemplos… Cronistas de assunto único sobejam, romancistas de antolhos são maioria. E se atingem, estes ou aqueles, os efeitos desejados alguma vez, a insistência somente lhes expõe as limitações. O intelectual, pois, há de ser dinâmico, variado, imprevisível e abrangente, do contrário, é preferível que deixe de falar…

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