Esperança: o aguardente santo

Esperança

Se, por um lado, a esperança é a estupidez suprema, “a apólice do pobre”, a “erva daninha que come todas as outras plantas melhores” — parafraseando Machado de Assis, — por outro a esperança é, de fato, virtuosíssima, indispensável, de modo que, abstendo-nos dela, a vida facilmente se nos afigura insuportável. E então? Que decidir? Que fazer deste aguardente santo? Tomá-lo ou não? Naturalmente, cada qual deve sorver a quantidade que mais lhe apeteça — tratando a abstinência e a gula, como sempre, de apontar-nos quem são os imbecis.

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