Quando analisamos estes rompimentos inevitáveis, que se nos afiguram como necessários e impostos pelo destino, mas que deixam, perpetuamente, uma recordação positiva, doce e saudosa, ficamos a pensar naquele comovente poderia e em como, muitas vezes, parecemos reféns de uma força maior. Daí que seria realmente maravilhoso houvesse a dita eternidade, e os ditos reencontros noutros planos, noutras circunstâncias despidas da imperiosa força do necessário operante nesta terra, tal como asseverado pelo espiritismo. De toda forma, enquanto aqui se vive, o melhor a fazer com tais recordações é guardá-las e deixá-las como estão, não cedendo ao impulso de revivê-las e, muito provavelmente, maculá-las.
O superlativo sintético latino…
O superlativo sintético latino dá à expressão uma força que nunca se consegue traduzir para uma língua que o não possui. E curioso notar que, diferentemente do português, o italiano utiliza-o com grande frequência sem que os períodos pareçam exagerados, afetados ou ridículos, em emprego mais semelhante ao latino. Contudo, embora o português demande cautela em seu uso, sem dúvida não seria o mesmo desprovido da força e concisão conferidas por esta relíquia herdada do latim.
Manter baixas as expectativas, viver modestamente…
Manter baixas as expectativas, viver modestamente e, sobretudo, saber dizer não às oportunidades de alterar os preceitos anteriores. Assim se obtém quase a satisfação, alcançada, finalmente, pelo empregar o tempo naquilo que se quer.
A verdade não dita pela crítica literária
A verdade não dita pela crítica literária é que, afinal, pouco importa a construção de personagens, o arco dramático, a descrição de ambientes e demais bobagens quando o que se cria é produto isolado do engenho mental. Basta de mentiras! O que importa na literatura é a transubstanciação para as letras de experiências vivas e pessoais, que se gravaram no íntimo do autor e que, por humanas, merecem interesse universal.