De Emil Cioran, em tradução livre:
O homem faz sempre e necessariamente mau uso da liberdade. Disso provém que todos os regimes que se fundamentam e afirmam-se nela estão condenados à ruína.
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De Emil Cioran, em tradução livre:
O homem faz sempre e necessariamente mau uso da liberdade. Disso provém que todos os regimes que se fundamentam e afirmam-se nela estão condenados à ruína.
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Miro-me os trinta e seis poemas. Saíram, isso é certo. Meses de trabalho árduo, mas saíram. Então reparo o imenso contraste entre as rajadas que, simplesmente, permiti se manifestassem. O moralismo que desgosto é-me nas linhas componente obrigatório — jamais o calarei, jamais neutralizarei uma dimensão de mim mesmo… Depois, a psicologia do desespero, os rompantes da mente inserida em corpo contrário à ação, perplexo da própria existência. E, finalmente, o cinismo, o escárnio, a expressão de alguém incapaz de se não atirar conscientemente no ridículo. Sigamos com o derradeiro…
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Fadiga, esgotamento total. Sensação de ter visto todos os exemplos cedo demais. Condutas demasiado previsíveis, desinteressantes… Nada de novo, nunca. Repetição que começa a irritar. Desencanto absoluto, desejo de paralisar o tempo, negrejar todas as cores, anular a realidade…
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Buscar sentido através de fenômenos externos é mecanismo que, apesar de comum, jamais levará o ser à independência. Atrelar-lhe o valor a juízos incontroláveis, quando não simplesmente injustos, é nivelar-se por baixo e evidenciar carência de autonomia. Pior é ver que a aceitação, quando efetivada, não faz senão apontar os tipos de rebanho — maioria absoluta — que, apesar de não perceberem, jamais deixarão a condição de vassalos, porquanto enxergar o meio como soberano é submeter-se a uma tirania sem fim.
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